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Prevenção

Câncer: prevenir-se é possível

publicado: 08/04/2015 00h00 última modificação: 03/03/2016 09h58
Ascom/IFMS

Servidor, você sabia que 8 de abril é o Dia Mundial de Combate ao Câncer?

Apesar dos avanços da medicina, a incidência e a mortalidade da doença ainda são muito grandes. Até o final deste ano, a previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que no Brasil sejam registrados aproximadamente 576 mil novos casos. Os de maior incidência são o câncer de pele do tipo não melanoma, seguido pelos tumores de próstata, mama feminina, cólon e reto, pulmão, estômago e colo do útero.

Além das causas geneticamente predeterminadas, a maior parte dos casos da doença está associada a fatores externos relacionados ao meio ambiente e aos hábitos e costumes de cada pessoa.

Esses fatores, que aumentam a probabilidade de transformações malignas nas células normais do corpo, podem ser controlados. Exemplos: tabagismo, alcoolismo e exposição excessiva ao sol.

Mudanças em hábitos alimentares também podem contribuir para a redução dos riscos. Lembrando que a adoção de uma alimentação saudável auxilia não só na prevenção do câncer, mas também da obesidade, de doenças cardíacas e outras enfermidades.

Mas, afinal, o que devemos evitar ou consumir com moderação?

Segundo o INCA:

- Alimentos ricos em gorduras, tais como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, linguiças, mortadelas, dentre outros;
- Alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígeno, como os nitritos e nitratos usados para conservação de picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados;
- Alimentos defumados e churrasco, impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão (também encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida);
- Alimentos preservados em sal, como carne-de-sol, charque e peixes salgados, estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos.

E mais: O preparo do alimento também influencia, como a quantidade de sal usada, por exemplo. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de até 5g de sal ou 2g de sódio por dia, ou seja, o equivalente a uma tampa de caneta cheia.

Métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, cozido ou assado é preferível. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e colorretal.

Dê atenção ao armazenamento de grãos e cereais. Se feito em locais inadequados e úmidos, pode haver contaminação de um fungo chamado Aspergillus flavus, o qual produz a aflatoxina, substância cancerígena. Essa toxina está relacionada ao desenvolvimento de câncer de fígado.

Doença – Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras regiões do corpo, a chamada metástase.

Confira mais dicas do INCA para a redução dos fatores de risco de desenvolver a doença.

E lembre-se: além de ajudar a si mesmo, você também pode tentar ajudar outras pessoas, se cadastrando a doador de medula óssea, por exemplo. O cadastro é feito num hemocentro, por meio de uma coleta de amostra de sangue (10 ml). Os dados do doador são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e, se houver compatibilidade confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação.

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Assunto(s): Saúde