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Perfil do Servidor

Anderson Susumu Kazama

Administrador do IFMS desde 2014, atual coordenador de Planejamento na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodi).
por Osvaldo Sato publicado: 04/10/2017 10h33 última modificação: 04/10/2017 10h39

Fazer parte de uma seleção brasileira e representar o país em uma competição internacional. Este é o sonho da maioria dos jovens desportistas no Brasil e foi alcançado pelo servidor técnico-administrativo do IFMS, Anderson Sussumu Kazama, que é atual coordenador de Planejamento na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodi).

Aos 32 anos, ele foi convocado para participar do Campeonato Pan-Americano de Softball, realizado em setembro, em Santo Domingo, capital da República Dominicana.

No Perfil do Servidor deste mês, ele conta como foi sua experiência nesta competição, assim como sua história no IFMS e a importância do planejamento numa instituição pública. Confira!

Qual sua idade, onde nasceu e como foi sua infância?

Completo 33 anos no dia 6 de outubro. Sou campo-grandense e fui criado sempre aqui, em Campo Grande.

Tive uma infância tranquila, bem vivida. O esporte fez parte dela, entrando bem cedo na minha vida, iniciando no beisebol com cinco anos, um esporte no qual sempre me dediquei e fez parte de toda minha vida.

Onde estudou?

Cursei faculdade de Administração na Uniderp. Tenho especialização e estou cursando mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial, também na Anhanguera.

Conte um pouco como foi sua trajetória profissional antes de se tornar servidor do IFMS. O que fazia antes?

Trabalhei em diversas empresas privadas, dos setores primário, secundário e terciário, foram experiências muito válidas para minha vida. Tenho diversos familiares e amigos que estão na área pública, o que me motivou a ingressar no serviço público, buscando estabilidade, mas sempre visando ao meu crescimento pessoal e profissional.

Por que decidiu prestar o concurso para o IFMS? Como foi esse início na instituição?

Tomei posse no IFMS em agosto de 2014, pouco mais de três anos atrás. Foi bom este meu ingresso e não esperava que a instituição tivesse a estrutura que conheci e o crescimento que tenho acompanhado até hoje. Gosto muito do IF, pretendo ficar aqui, buscar o ingresso em um curso de doutorado para crescer pessoal e profissionalmente.

Recentemente você viajou para a República Dominicana como integrante da seleção brasileira no Campeonato Pan-Americano de Softball. Como foi essa experiência?

No meio do ano houve uma seletiva, por meio de convite feito pela Confederação Brasileira, visando especificamente a este campeonato. A seletiva foi realizada em Santana do Parnaíba, em São Paulo, e fui tentar a sorte. Tinha 50 atletas que passaram por testes táticos e físicos, como de rebatidas, defesas, e a sorte me contemplou. Depois da seletiva, saiu a graça da convocação e, até o campeonato, treinei aqui em Campo Grande e em São Paulo também.

Toda esta história, desde a seletiva, a convocação e a participação no campeonato, representando a seleção brasileira, é um sonho realizado, não haveria nenhum empecilho que me detivesse.

No pan-americano, participaram 16 seleções, que foram separadas em duas chaves de oito. O Brasil disputou com outras sete equipes, sendo que quatro delas estão entre as melhores do mundo. Por isso, por mais que não tenhamos obtido resultados favoráveis ou positivos, as experiências foram muito boas.

Algum momento marcante na viagem? Sentiu impacto dos furacões que passaram lá perto?

O furacão iria passar ao lado da ilha onde estávamos, na República Dominicana, mas quando ele se aproximou, alterou seu rumo e passou a se afastar em direção ao oceano, graças a Deus! No dia em que houve o alerta, o governo local de Santo Domingo declarou estado de alerta, para que os cidadãos ficassem em casa e o comércio não fosse aberto. Choveu muito, mas o furacão não foi sentido na República Dominicana. As chuvas atrapalharam os jogos, pois softball não se joga debaixo de chuva. Então, sempre que chovia, as partidas eram paralisadas e reiniciadas posteriormente. Uma de nossas partidas, que iniciaria às 21 horas, começou apenas depois da meia-noite, o que foi complicado.

Na sua opinião, quais os benefícios do esporte para a sua vida? Tem algum impacto na sua atuação como servidor público?

O esporte, todo e qualquer, seja coletivo ou individual, traz benefícios pessoais para o praticante. Por exemplo, no esporte que pratico, o beisebol, ele ensina a persistência, a dedicação, a disciplina, então os princípios que a gente aprende no esporte são importantes para o caráter da pessoa, em sua formação e para toda sua vida.

Por causa deste campeonato, pude conhecer o exemplo da República Dominicana, onde o esporte e o turismo são muito incentivados. A estrutura do esporte é invejável. Se no Brasil tivéssemos este incentivo e infraestrutura, cresceríamos muito em nossas práticas esportivas e, consequentemente, em todos os benefícios que eles trazem.

Ainda que a cidade de Santo Domingo seja relativamente pobre, tem uma estrutura muito forte para esportes e turismo, muito evoluída, e estes setores alavancam o desenvolvimento daquele país. O Brasil poderia até se espelhar, pois são exemplos a serem seguidos.

Muita gente no Brasil não conhece essa modalidade esportiva. Pode-se dizer que o softball é uma versão simplificada do beisebol?

O beisebol não é mesmo um esporte tão popular. Ele é americano, mas aqui em Campo Grande chegou trazido pelos imigrantes japoneses. O softball é derivado do beisebol, a maioria das regras são iguais, com algumas diferenças cruciais: o tamanho do campo, da bola e do bastão, assim como a mecânica realizada no ato do arremesso. Há essas diferenças, mas a sistemática do jogo é a mesma. Difícil de explicar apenas em palavras, então até convido quem se interessar em ir até a Associação Campo-Grandense de Beisebol (ACB), que está de portas abertas, e conhecer o esporte na prática.

Em Campo Grande, como o interessado pode praticar o esporte?

A prática é gratuita, todo final de semana, na ACB há treinos para todas as idades, que se iniciam às 14h30, aberto ao público e gratuito. Quem tiver interesse pode participar, temos uma página no Facebook na qual o interessado pode deixar suas perguntas ou conhecer mais sobre o esporte.

Conte-nos um pouco sobre sua atuação como coordenador de Planejamento do IFMS.

A Coordenação de Planejamento está vinculada à Diretoria de Planejamento, a qual faz parte da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional. O coordenador participa na elaboração de relatórios diversos do setor, principalmente nas diretrizes de alguns programas do IFMS, como o Plano Anual Específico (PAE) e o Relatório Anual Específico (RAE).

Qual a importância do planejamento para uma instituição pública como o IFMS?

Pode-se dizer que planejar seja o ato de antever ações para um determinado evento. Isso se torna importante para que a instituição possa alcançar os objetivos traçados. Destaco que além do planejar, a instituição deve zelar pelo cumprimento deste planejamento, garantindo assim o sucesso de sua efetivação. Considero então o planejamento como imprescindível para uma instituição, seja ela pública ou privada.