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Entrevista

Edson Alves de Souza

Empossado em 2010, o Analista de Tecnologia da Informação é um dos poucos a permanecerem no Câmpus Nova Andradina desde o início das atividades
publicado: 20/03/2015 09h45 última modificação: 03/03/2016 09h17
Ascom/IFMS
Analista de Tecnologia da Informação - Nova Andradina

Analista de Tecnologia da Informação - Nova Andradina

Em 8 de fevereiro de 2010, o analista de Tecnologia da Informação, Edson Alves de Souza, 36, era um dos 46 servidores na cerimônia de posse do Câmpus Nova Andradina, o primeiro do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) a entrar em funcionamento. Cinco anos depois, ele é um dos poucos remanescentes do corpo de técnicos-administrativos que seguem na unidade desde o começo das atividades.

Natural de Eldorado (MS), Edson é graduado no curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e especialista em Redes de Computadores, ambos pela Universidade Paranaense (Unipar). Mudou-se para Nova Andradina em busca de uma guinada na carreira profissional. O emprego na área de seguros não deu certo e ele, enfim, começou a atuar na área de formação. Inicialmente como técnico em informática, até que o Instituto surgiu em sua vida.

Como já vinha realizando concursos, ao ser avisado por uma amiga sobre a oportunidade no câmpus que se encontrava em fase de implantação, ainda em 2009, resolveu tentar a sorte no IFMS, apesar de nunca ter se imaginado atuando na educação profissional e tecnológica. Depois de cinco anos, Edson relembra os primeiros desafios na instituição e a luta pelo desenvolvimento do Câmpus Nova Andradina.

Como foi sua trajetória profissional antes de ingressar no IFMS?

Sempre me interessei pela área de informática, em especial a de Tecnologia da Informação, mas não havia tido oportunidade de trabalhar nela desde que conclui minha graduação, em 2005. Como não consegui uma oportunidade de imediato, tive vários empregos em empresas privadas. Trabalhei em uma cerealista, em um escritório de contabilidade, como instrutor de informática, na venda de seguros e em uma empresa de assistência técnica em informática.

Nesse último emprego fiquei sabendo do concurso do IFMS. Então, comecei a estudar, utilizando o tempo livre que eu tinha entre uma atividade e outra. Já havia feito alguns concursos, mas não havia passado em nenhum. Nesse eu me empenhei bastante e consegui ser chamado.

Ao concluir a graduação, imaginou que um dia trabalharia na educação profissional e tecnológica?

Não. Sempre quis trabalhar com Tecnologia da Informação, seja na esfera pública ou privada, mas nunca me imaginei numa instituição como o IFMS, voltada à educação profissional e tecnológica, com muitos cursos, inclusive, na área da informática. Aqui sinto que melhorei muito como profissional. Durante a graduação adquiri muito conhecimento, mas ainda faltava a prática diária. No Instituto, além dela, tive a oportunidade de participar de alguns treinamentos que me fizeram crescer bastante como profissional.

Quais as principais dificuldades no começo da sua trajetória no IFMS?

Como era o início do Instituto no Estado, faltava muita coisa. No começo, nossas principais dificuldades estavam relacionadas ao transporte para o câmpus e ao acesso à internet e telefonia, que era bastante limitado. O serviço instalado aqui, na época, era muito precário e tivemos que começar tudo do zero.

Quando as coisas começaram a melhorar?

Foi aos poucos. Tivemos o apoio de alguns professores que criaram projetos, visando melhorar os serviços de internet e telefonia. Também fizemos algumas aquisições de equipamentos que nos deram um suporte maior. Mas, foi um processo que demandou certo tempo. A internet rápida, por exemplo, chegou ao câmpus em 2012.

Em sua opinião, quais os maiores desafios do Instituto atualmente?

No caso específico do nosso câmpus temos algumas dificuldades ainda. A principal delas continua sendo o acesso. Nossa estrutura fica a 23 km da cidade, sendo que o acesso até ela se dá por uma estrada de terra. Se resolvido o problema, além de ampliar o número de estudantes, com certeza teríamos uma melhora significativa na qualidade de vida dos servidores.

Como é ter feito parte do começo das atividades do IFMS?

Fico contente em saber que iniciamos o primeiro câmpus do Instituto. Tive a oportunidade de participar desse começo e pude perceber que já melhoramos muito. A instituição cresceu bastante em todos os aspectos, apesar de ser jovem ainda. Hoje, ela tem uma visibilidade muito maior e é conhecida por um grande número de pessoas. Sinto orgulho em fazer parte dessa história.

Quais são seus objetivos na instituição daqui pra frente?

Quero me especializar mais, de preferência cursando o mestrado. Estou apenas aguardando o momento mais adequado.

Você consegue se imaginar fazendo parte do IFMS daqui a dez anos, por exemplo?

Sim, com certeza. Apesar de todas as dificuldades que ainda vamos enfrentar, acredito que a instituição será cada vez melhor. Se em de cinco anos já acompanhamos todos os avanços realizados, imagino que daqui a dez anos estaremos maiores, com a instituição já consolidada. Devo muitas das coisas que conquistei ao Instituto, assim faço questão de retribuir da melhor maneira possível.

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