Entrevista
Fabrício Rocha Sanches
Novos rumos na vida profissional, amizades para a vida inteira e um noivado. A entrada no IFMS representou tudo isso para o primeiro servidor nomeado para a instituição. O ano era 2009. Fabrício Rocha Sanches, 29 anos, estava quebrado. Tinha machucado o joelho e, desde então, tudo o que fazia era estudar para concursos em casa.
Graças ao empenho, passou em vários. Mas um, em especial, fez esse campo-grandense mudar de vida. O concurso do IFMS, o primeiro realizado pela Instituição, oferecia seis vagas para Assistente em Administração. Recém saído da UCDB, onde se formou administrador, Fabrício fez o concurso na expectativa de trabalhar no Câmpus Nova Andradina. Residente em Campo Grande, ao saber da aprovação, chegou a aprontar as malas e pesquisar moradia no interior. No entanto, foi chamado a trabalhar na Capital, na reitoria. A partir daí, a história da vida dele mudou.
As ideias da faculdade, de montar o próprio negócio e trabalhar com produção industrial, foram sendo substituídas pela empolgação com o aprendizado e os novos rumos na carreira, abertos ao trabalhar com finanças e orçamento na Pró-reitoria de Administração. Em seis anos de Instituição, Fabrício passou por diversos cargos: coordenador de orçamento, planejamento, finanças, contabilidade e estatística; coordenador de orçamento e, atualmente é diretor executivo de administração e planejamento. Fabrício mostra paixão pelo IFMS, pois aqui fez grandes amigos e até arrumou uma namorada. O casamento, ele garante, sai este ano.
Confira abaixo o bate-papo da Ascom com o Fabrício.
Como era sua vida profissional antes do IFMS?
Entrei no IFMS com 23 anos e me formei com 21. Nesse período de dois anos, eu tive uma empresa, fiz estágio, trabalhei em banco, no comércio e em indústrias. A parte de indústrias era o que eu estava mais voltado na época, na parte de linha de produção. Totalmente diferente do que eu comecei a trabalhar no Instituto. Aqui eu entrei em 2009 e fiquei até junho de 2014 na área financeira orçamentária. Foi uma boa experiência.
Como você decidiu fazer o concurso do IFMS?
Eu estava na minha casa, com o joelho quebrado, e não tinha mais nada para fazer a não ser estudar. Minha mãe que viu uma notícia no jornal. Eu até pensei que era para o Paraná, na época. Só depois que eu fiz que entendi que era para Nova Andradina. Na hora da minha lotação, fizeram o convite para Campo Grande.
O IFMS mudou seu perfil profissional?
Sim. Meu pai e minha mãe são funcionários públicos. Mas eu não tinha interesse na época não. Na faculdade de administração eles visam muito o empreendedorismo, então incialmente eu não pensava.
E como foi o crescimento profissional no IFMS?
Apesar de ser assistente de administração, eu sou administrador. Na época eles tiveram uma visão de que eu poderia atuar melhor dentro da Proad. Então chegou um momento que a parte financeira e orçamentária precisa vir para cá. Eu acabei indo para essa área porque eu tive interesse. Com o tempo, fui gostando e agora estou numa área que a experiência me ajuda bastante. Hoje [na diretoria, cargo atual] sou um facilitador entre o pró-reitor, as diretorias da Proad e as diretorias dos câmpus.
O IFMS ter feito você mudar o perfil profissional foi uma coisa boa?
Sim. É uma área muito boa. Pretendo fazer uma faculdade na área de direito ou uma pós em gestão pública. A estabilidade do serviço público é uma coisa muito boa, pois você consegue administrar sua vida pessoal de uma forma mais tranquila.
O que você acha do crescimento que o IFMS teve nos últimos anos?
Eu primeiro trabalhei para depois receber treinamento. Com todo mundo no começo foi assim. Eu entrei não tinha nem computador. Fiquei quinze dias assim e recebi um computador sem mouse. Daí aquelas teclas de atalho, que a gente só estuda para concurso, eu passei a usar, pois não tinha mouse (risos). Depois me deram um mouse que não funcionava e aí a professora Marcelina [Maschio, pró-reitora de Ensino], me deu um mouse de pilha. No final do dia eu tinha que tirar a pilha para economizar, pois não tinha pilha. Aí depois ganhei um computador funcionando. Enfim, agora o IFMS melhorou muito de infraestrutura.
Você carregou muitas cadeiras?
Muitas. Ainda mais que sou grande, tenho força. Carreguei muita cadeira, muito armário. Hoje a gente vê que já esteve numa pior aqui dentro e está melhor. Não só eu, todo mundo. O Instituto cresceu e isso foi legal de ver. Hoje o Instituto é maior, tem estrutura, tem um histórico.
O que você costuma dizer para o pessoal novo que está chegando agora, que foi aprovado agora em concurso?
Sempre seu salário vai cair dia 1º e evite brigar com uma pessoa, pois você corre o risco de ficar 35 anos do lado dessa pessoa. Eu sempre zelei por um bom clima organizacional. Posso dizer que a Proad tem um clima muito legal. Eu sempre faço piada e tento ser amigo de todo mundo. Fiz vários amigos no Instituto. O Instituto está começando, os câmpus estão em implantação, as oportunidades aparecem. Eu comecei sem nada, fui dando o meu melhor e consegui ter oportunidades e fui crescendo.
Como você acha que será o futuro do IFMS?
O Instituto abre portas para quem não tem condições de fazer uma faculdade. Pois a pessoa sai do ensino médio com o curso técnico. Alé
Novos rumos na vida profissional, amizades para a vida inteira e um noivado. A entrada no IFMS representou tudo isso para o primeiro servidor nomeado para a instituição. O ano era 2009. Fabrício Rocha Sanches, 29 anos, estava quebrado. Tinha machucado o joelho e, desde então, tudo o que fazia era estudar para concursos em casa.
Graças ao empenho, passou em vários. Mas um, em especial, fez esse campo-grandense mudar de vida. O concurso do IFMS, o primeiro realizado pela Instituição, oferecia seis vagas para Assistente em Administração. Recém saído da UCDB, onde se formou administrador, Fabrício fez o concurso na expectativa de trabalhar no Câmpus Nova Andradina. Residente em Campo Grande, ao saber da aprovação, chegou a aprontar as malas e pesquisar moradia no interior. No entanto, foi chamado a trabalhar na Capital, na reitoria. A partir daí, a história da vida dele mudou.
As ideias da faculdade, de montar o próprio negócio e trabalhar com produção industrial, foram sendo substituídas pela empolgação com o aprendizado e os novos rumos na carreira, abertos ao trabalhar com finanças e orçamento na Pró-reitoria de Administração. Em seis anos de Instituição, Fabrício passou por diversos cargos: coordenador de orçamento, planejamento, finanças, contabilidade e estatística; coordenador de orçamento e, atualmente é diretor executivo de administração e planejamento. Fabrício mostra paixão pelo IFMS, pois aqui fez grandes amigos e até arrumou uma namorada. O casamento, ele garante, sai este ano.
Confira abaixo o bate-papo da Ascom com o Fabrício.
Como era sua vida profissional antes do IFMS?
Entrei no IFMS com 23 anos e me formei com 21. Nesse período de dois anos, eu tive uma empresa, fiz estágio, trabalhei em banco, no comércio e em indústrias. A parte de indústrias era o que eu estava mais voltado na época, na parte de linha de produção. Totalmente diferente do que eu comecei a trabalhar no Instituto. Aqui eu entrei em 2009 e fiquei até junho de 2014 na área financeira orçamentária. Foi uma boa experiência.
Como você decidiu fazer o concurso do IFMS?
Eu estava na minha casa, com o joelho quebrado, e não tinha mais nada para fazer a não ser estudar. Minha mãe que viu uma notícia no jornal. Eu até pensei que era para o Paraná, na época. Só depois que eu fiz que entendi que era para Nova Andradina. Na hora da minha lotação, fizeram o convite para Campo Grande.
O IFMS mudou seu perfil profissional?
Sim. Meu pai e minha mãe são funcionários públicos. Mas eu não tinha interesse na época não. Na faculdade de administração eles visam muito o empreendedorismo, então incialmente eu não pensava.
E como foi o crescimento profissional no IFMS?
Apesar de ser assistente de administração, eu sou administrador. Na época eles tiveram uma visão de que eu poderia atuar melhor dentro da Proad. Então chegou um momento que a parte financeira e orçamentária precisa vir para cá. Eu acabei indo para essa área porque eu tive interesse. Com o tempo, fui gostando e agora estou numa área que a experiência me ajuda bastante. Hoje [na diretoria, cargo atual] sou um facilitador entre o pró-reitor, as diretorias da Proad e as diretorias dos câmpus.
O IFMS ter feito você mudar o perfil profissional foi uma coisa boa?
Sim. É uma área muito boa. Pretendo fazer uma faculdade na área de direito ou uma pós em gestão pública. A estabilidade do serviço público é uma coisa muito boa, pois você consegue administrar sua vida pessoal de uma forma mais tranquila.
O que você acha do crescimento que o IFMS teve nos últimos anos?
Eu primeiro trabalhei para depois receber treinamento. Com todo mundo no começo foi assim. Eu entrei não tinha nem computador. Fiquei quinze dias assim e recebi um computador sem mouse. Daí aquelas teclas de atalho, que a gente só estuda para concurso, eu passei a usar, pois não tinha mouse (risos). Depois me deram um mouse que não funcionava e aí a professora Marcelina [Maschio, pró-reitora de Ensino], me deu um mouse de pilha. No final do dia eu tinha que tirar a pilha para economizar, pois não tinha pilha. Aí depois ganhei um computador funcionando. Enfim, agora o IFMS melhorou muito de infraestrutura.
Você carregou muitas cadeiras?
Muitas. Ainda mais que sou grande, tenho força. Carreguei muita cadeira, muito armário. Hoje a gente vê que já esteve numa pior aqui dentro e está melhor. Não só eu, todo mundo. O Instituto cresceu e isso foi legal de ver. Hoje o Instituto é maior, tem estrutura, tem um histórico.
O que você costuma dizer para o pessoal novo que está chegando agora, que foi aprovado agora em concurso?
Sempre seu salário vai cair dia 1º e evite brigar com uma pessoa, pois você corre o risco de ficar 35 anos do lado dessa pessoa. Eu sempre zelei por um bom clima organizacional. Posso dizer que a Proad tem um clima muito legal. Eu sempre faço piada e tento ser amigo de todo mundo. Fiz vários amigos no Instituto. O Instituto está começando, os câmpus estão em implantação, as oportunidades aparecem. Eu comecei sem nada, fui dando o meu melhor e consegui ter oportunidades e fui crescendo.
Como você acha que será o futuro do IFMS?
O Instituto abre portas para quem não tem condições de fazer uma faculdade. Pois a pessoa sai do ensino médio com o curso técnico. Além disso, a pessoa entra mais preparada para a faculdade. É uma coisa muito boa. O dia que a comunidade tiver essa noção, o instituto vai se desenvolver mais.
Você se sente parte da história do IFMS?
Eu sei a história do IFMS. E fiz muitas amizades. E conheci minha noiva aqui no Instituto. Eu esperei muito para entrar. Realmente, eu ajudei esse pessoal a se formar. No Pronatec vivi isso de perto, pois eu teimava para as pessoas fazerem o curso e depois vi eles se formando. Pude participar disso. Com certeza eu gosto de trabalhar aqui.
m disso, a pessoa entra mais preparada para a faculdade. É uma coisa muito boa. O dia que a comunidade tiver essa noção, o instituto vai se desenvolver mais.
Você se sente parte da história do IFMS?
Eu sei a história do IFMS. E fiz muitas amizades. E conheci minha noiva aqui no Instituto. Eu esperei muito para entrar. Realmente, eu ajudei esse pessoal a se formar. No Pronatec vivi isso de perto, pois eu teimava para as pessoas fazerem o curso e depois vi eles se formando. Pude participar disso. Com certeza eu gosto de trabalhar aqui.